quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

2014
Eu devia estar desiludida, realmente espantada com a idéia de não poder acreditar na afetividade e sinceridade do " outro". Não é fácil assimilar. Porém,  mais tarde, à medida que fui compreendendo mais claramente a situação,  minha raiva passou. E retomo à máxima de que tudo que é humano é permitido e me faço mais branda ao rascunhar os aforismos meus e alegrar-me com a sutil  flor de cactos.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Sim ao sonho
Sim aos desafios
Sim ao perdão
Sim ao instante feliz
Sim a vida
Sim ao desejo
Sim ao amor.....sempre

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Sim, talvez por não saber um tanto de mim. .......... me perco um tanto mais de você...

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

sábado, 15 de novembro de 2014

A dor diminuiu. ..... a saudade
não..........

Nesta manhã estive por aqui...
Afaguei o silêncio.
Lembrei-me do Sr.Manoel.
Sou o verso e o reverso de mim.....
procuro a sua borboleta de transformar homem.
Não me canso.
Não me esqueço do Sr. Manoel.
O seu nada vem comigo até meu fim.
......morre-se
e até que chegue em mim, vou seguir respirando as coisas desimportantes enfim...........

sábado, 8 de novembro de 2014

Tenha paciência. Sei que às vezes me desvio do tema, mas, se não escrever as coisas como me acontecem, sinto que as perderei para sempre.

No país das últimas coisas.  Paul Auster

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Certifico que, compulsando os autos, deles verifiquei que pessoas fracas não conseguem terminar nada...... sempre esperam que o outro o faça.  Dou fé.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sempre soube. Ao abrir a porta. Seria levada pela mão ao meu jardim. Sempre desejei este lugar. Nele havia tudo que me fazia estar centrada em mim. Agora descentrada de mim, de quem eu era, sou outra que escreve para aliviar a incomunicabilidade do disrurso de amor..............tudo; o resto, ficou dentro do pensamento.
O eco do silêncio retorna.
O jardim; agora, tenho que encontrar.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Quanto mais você recua no passado, mais belo e desejável se torna o mundo. Você é arrancado do sono, todas as manhãs, para se confrontar com alguma coisa que é sempre pior do que enfrentou no dia anterior; mas , falando no mundo que existia antes que fosse dormir,  acaba conseguindo criar a ilusão de que o dia de hoje não passa de uma aparição nem mais nem menos real que as lembranças de todos os outros dias guardados dentro de você.

No país das últimas coisas. Paul Auter.

sábado, 18 de outubro de 2014

O tempo se encarrega do esquecimento.........não de mudar os fatos........
antes teceira pessoa do plural, agora primeira pessoa do singular. ........respiro o silêncio.
Aguardo a palavra.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

sábado, 11 de outubro de 2014

E então perguntou, por que a gente tem medo?
__ Porque a gente tem sentimento. 
__ Então disse:
__ Você roubou a minha embriaguez..... e me fez seu duplo.

A história já foi contada......mas ainda não é dada a hora de se despedir...

sábado, 4 de outubro de 2014

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Na primeira quinta feira do fim de nossas vidas....... a escrita teimava em sair da linha reta.....vi tudo que vi, vivi tudo que pude, no tempo grande e longe. O tempo era sempre agora......cada coisa tinha o seu lugar entre achados e perdidos. Entendi como pude correr com a pressa que não tinha antes, e acabei achando
a outra que destruí em mim.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A maior riqueza do homem é sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou -- eu não aceito.
Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas,  que olha o relógio,  que compra pão às 6 horas da tarde,  que vai lá fora, que aponta lápis,  que vê a uva etc, etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.

Ilmo Sr. Manoel de Barros

terça-feira, 23 de setembro de 2014

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Não sei se a vida é pouco ou se a morte é demais para mim.....não sei.
Sei que vi tantas coisas, disse tantas coisas, ouvi poucas coisas que queria ouvir......senti o pensamento, a falta de gesto, e uma emoção que não vivi.......não sei em qual tom ficou o ruído da verdade não dita, sei que me decepcionei.  Minha tarde de quinta na cidade, cai aos poucos, monótona, morna, mas cai. E sobrevivi, vi.......o que agora é melhor, sim. Sim.

sábado, 3 de maio de 2014

sábado, 15 de março de 2014

Me dê uma palavra.
Uma palavra que una início e fim.
............. que
Nao carrege prefixo e sufixo 'dor'.
Me dê uma palavra.
Que me leve a porta de saída não do um, mas do dois.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Aquele assoviar tinha curiosidades que só a ele pertenciam. Por exemplo, um tinir  cadenciado pelo seu caminhar. O som podia  se ouvir ao dobrar a esquina da rua de casa. Eu me instalava no seu assovio como num nincho e  abria a janela que dava para a rua, para vê-lo chegar.