quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Por que há o destino? O destino que não escapa a toda relação com os movimentos que o acaso faz na vida. Carecemos de acasos diários para que o destino se faça, tão vital mas as vezes imperceptíveis, os acasos dão o tom de nossa caminhada no interstício silencioso dos acontecimentos, e são tomados por destino. Porque o acaso.

...ah o destino, segue regido pelo movimento infinito do acaso... e o que acontece e não apoderarmos do acaso...e o 'eu' vai seguindo nas infinitas variaçoes do devir, somando coisas achadas no nada.
(por volta de 17h)

Ps. desculpe a falta de acentos ortograficos e porque estou me adaptando ao notebook novo.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

pequenas invasões. ( Poa-RS - inverno 2005) projeto in progress. 2002/

Coleciono memórias dos outros, que talvez um dia serao as minhas.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O jardim permitido

Todas as portas do térreo do palácio descobriria um jardim. Ao centro do altivo jardim,de forma retângular, há um lago que vive zelado pela linda deusa em bronze de olhar baixo. Ali, só a água do pote que carregava a deusa nos braços, dispara silêncio. Entre as pilastras, bancos em mármore sem encosto,parecem preparados para a noite fria.Em suas esquinas, há anjos em bronze, em posição de guardiãs. Aquém, ao movimento das pessoas ao fundo, oriento-me pela música erudita que começa a ecoar.Preservada de qualquer história particular do lugar, vejo-me como numa sala de espelhos,neste momento,vou ao encontro de um dos bancos em mármore para me apoiar;é necessário, antes que anoiteça...
Só agora volto meu olhar para cima, neste jardim, não se vê o céu, imagina-o...
dali de dentro e dentro... o lado de fora...
Coisas...Zephyrus and Flora (homem com asas de borboleta), The Dance of Tine, La Grive Morte, Camafeu dourado bordado em rosas... memórias...
Neste instante tento fotografar o tempo,
mas o homem de preto me impede.

NY-NY 24.08.2008
The Frick Colleticon
(encontro lú e cris para atravessarmos a ponte do Brooklim junto com bel e eliana)
A palavra amor está quase vazia. Não tem gente dentro dela. Queria construir uma ruína para a palavra amor. Talvez ela renascesse das ruínas, como o lírio pode nascer de um monturo.

(trecho de "Ruína" de Manoel de Barros).