terça-feira, 27 de maio de 2008

Aqui estou num quarto de hotel, entre quatro paredes, partes comuns de um ambiente neutro, que é de todos e que não é de ninguém...
Um neutro impregnado de gente que não vi, de algumas dezenas de existências simultâneas que se repetem de tempo em tempo.
De nostálgico, só o abajur. De próximo, só o espelho que reflete os vasos de flores. De calor, só a poltrona de tecido amarelo que agora estou. De companhia, só o Livro de Asas...
Antes de voar...as sempre-vivas que consegui colher, são para você...

sábado, 17 de maio de 2008

Saída de emergência


Se numa quinta-feira ou outro dia qualquer
perceber que você é somente um ponto neste
mundo... e que as repostas que procura nunca vão
sinalizar o lugar que desatará os nós...


1. olhe para o passarinho que teve a asa quebrada
2. pegue um retrato de quando era criança
3. tire da estante um livro do poeta preferido e
com ele brinde àqueles que ama, com uma taça de vinho...

quinta-feira, 8 de maio de 2008

1,2,3 ... e subiu as escadas da casa


Início ou fim?
Fim de quê?
Não há fim...
Sempre haverá o nitrato de prata.

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o silêncio castiga
quando há o que dizer
o silêncio acalma
quando é necessário não dizer
o silêncio atormenta
quando a velocidade esconde
a verdade