quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A maior riqueza do homem é sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou -- eu não aceito.
Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas,  que olha o relógio,  que compra pão às 6 horas da tarde,  que vai lá fora, que aponta lápis,  que vê a uva etc, etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.

Ilmo Sr. Manoel de Barros

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