sexta-feira, 30 de novembro de 2012

....olhei o passado, mesmo sem pensá-lo, senti a exata medida da importância "ou da não importância" das coisas e das pessoas perdidas... Não olhei tudo e tudo ainda é muito!

domingo, 25 de novembro de 2012

Hoje com clareza, sei que as coisas deixadas para trás têm seu lugar legítimo na lógica da vida..............cada objeto,fala, traços, linhas, pingos numa página crivados de palavras invisíveis, lacunas visíveis pelo que não foi escrito, mas foi pensado........ não dão conta da realiadade...........................................
Abro a gaveta e examino meu cabedal de objetos. Respiro!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

04.11.12 22h

Eu queria construir uma casa........uma casa pequena que coubesse a consciência da finitude.Uma casa sem paredes internas, que acolhesse meus livros por toda parte,que eu pudesse abrigar meus amigos.......não muitos, mas que me são caros...............
..................Num canto da casa colocaria um jarro com alecrim sob a janela entreaberta____ a luz incide ali. Num outro canto da casa um caderno pequeno de capa violeta, no chao, sempre à disposição de palavras, da "paisagem agora outra"...................... Em outro canto da casa penduraria o quadro com a foto polaróide da árvore sob a tempestade, que enverga e se mantem firme....vive, quer vida e viva desenha a neblina do final do dia. No outro canto da casa deixaria o espaço livre para aqueles que amo, alimentarem suas marcas.............................................
Ah, eu queria construir uma casa que abrigasse meu silêncio! O silêncio daqueles que sentem!.................e,
a saudade que reside os pensamentos............