2014
Eu devia estar desiludida, realmente espantada com a idéia de não poder acreditar na afetividade e sinceridade do " outro". Não é fácil assimilar. Porém, mais tarde, à medida que fui compreendendo mais claramente a situação, minha raiva passou. E retomo à máxima de que tudo que é humano é permitido e me faço mais branda ao rascunhar os aforismos meus e alegrar-me com a sutil flor de cactos.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
sábado, 15 de novembro de 2014
Nesta manhã estive por aqui...
Afaguei o silêncio.
Lembrei-me do Sr.Manoel.
Sou o verso e o reverso de mim.....
procuro a sua borboleta de transformar homem.
Não me canso.
Não me esqueço do Sr. Manoel.
O seu nada vem comigo até meu fim.
......morre-se
e até que chegue em mim, vou seguir respirando as coisas desimportantes enfim...........
sábado, 8 de novembro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Sempre soube. Ao abrir a porta. Seria levada pela mão ao meu jardim. Sempre desejei este lugar. Nele havia tudo que me fazia estar centrada em mim. Agora descentrada de mim, de quem eu era, sou outra que escreve para aliviar a incomunicabilidade do disrurso de amor..............tudo; o resto, ficou dentro do pensamento.
O eco do silêncio retorna.
O jardim; agora, tenho que encontrar.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Quanto mais você recua no passado, mais belo e desejável se torna o mundo. Você é arrancado do sono, todas as manhãs, para se confrontar com alguma coisa que é sempre pior do que enfrentou no dia anterior; mas , falando no mundo que existia antes que fosse dormir, acaba conseguindo criar a ilusão de que o dia de hoje não passa de uma aparição nem mais nem menos real que as lembranças de todos os outros dias guardados dentro de você.
No país das últimas coisas. Paul Auter.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
sábado, 18 de outubro de 2014
terça-feira, 14 de outubro de 2014
sábado, 11 de outubro de 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Na primeira quinta feira do fim de nossas vidas....... a escrita teimava em sair da linha reta.....vi tudo que vi, vivi tudo que pude, no tempo grande e longe. O tempo era sempre agora......cada coisa tinha o seu lugar entre achados e perdidos. Entendi como pude correr com a pressa que não tinha antes, e acabei achando
a outra que destruí em mim.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
A maior riqueza do homem é sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou -- eu não aceito.
Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que compra pão às 6 horas da tarde, que vai lá fora, que aponta lápis, que vê a uva etc, etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.
Ilmo Sr. Manoel de Barros
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Não sei se a vida é pouco ou se a morte é demais para mim.....não sei.
Sei que vi tantas coisas, disse tantas coisas, ouvi poucas coisas que queria ouvir......senti o pensamento, a falta de gesto, e uma emoção que não vivi.......não sei em qual tom ficou o ruído da verdade não dita, sei que me decepcionei. Minha tarde de quinta na cidade, cai aos poucos, monótona, morna, mas cai. E sobrevivi, vi.......o que agora é melhor, sim. Sim.