quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
sábado, 1 de novembro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
...ah o destino, segue regido pelo movimento infinito do acaso... e o que acontece e não apoderarmos do acaso...e o 'eu' vai seguindo nas infinitas variaçoes do devir, somando coisas achadas no nada.
(por volta de 17h)
Ps. desculpe a falta de acentos ortograficos e porque estou me adaptando ao notebook novo.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Todas as portas do térreo do palácio descobriria um jardim. Ao centro do altivo jardim,de forma retângular, há um lago que vive zelado pela linda deusa em bronze de olhar baixo. Ali, só a água do pote que carregava a deusa nos braços, dispara silêncio. Entre as pilastras, bancos em mármore sem encosto,parecem preparados para a noite fria.Em suas esquinas, há anjos em bronze, em posição de guardiãs. Aquém, ao movimento das pessoas ao fundo, oriento-me pela música erudita que começa a ecoar.Preservada de qualquer história particular do lugar, vejo-me como numa sala de espelhos,neste momento,vou ao encontro de um dos bancos em mármore para me apoiar;é necessário, antes que anoiteça...
Só agora volto meu olhar para cima, neste jardim, não se vê o céu, imagina-o...
dali de dentro e dentro... o lado de fora...
Coisas...Zephyrus and Flora (homem com asas de borboleta), The Dance of Tine, La Grive Morte, Camafeu dourado bordado em rosas... memórias...
Neste instante tento fotografar o tempo,
mas o homem de preto me impede.
NY-NY 24.08.2008
The Frick Colleticon
(encontro lú e cris para atravessarmos a ponte do Brooklim junto com bel e eliana)
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
ligeiramente apoiou a cabeça entre os joelhos
uma voz viria imediatamente indagar os pensamentos
já saberia...
constataria
às vezes parecia-lhe que uma vida poderia desenrolar-se harmoniosamente entre coisas simples e suaves em pontos do tempo...
e registrou o beijo no filho.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
X
sentada no chão recorberto por um tapete claro
ligeiramente apoiou a cabeça entre os joelhos
uma voz viria imediatamente indagar-lhe os pensamentos
já saberia...
às vezes parecia-lhe que uma vida toda poderia desenrolar-se harmoniosamente entre as coisas simples e suaves em pontos do tempo...
e registrou o beijo no filho.
27/08
IX
às vezes prefiro a sombra,
nela tudo fica meio indefinido...
cheia de vultos.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Para não pensar...
1.descortine a janela da sala feita para nela ficar
2.sente no banco de madeira ladeado por objetos de apreço
3.deixe o olho, inicialmente, deslizar pelo canto do pássaro; em seguida, deixe seu ouvido, captar os pequenos movimentos que ele faz
4.respire nas formas outras de sua sombra
5.toque no nada
6.esqueça-te
domingo, 29 de junho de 2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
Um neutro impregnado de gente que não vi, de algumas dezenas de existências simultâneas que se repetem de tempo em tempo.
De nostálgico, só o abajur. De próximo, só o espelho que reflete os vasos de flores. De calor, só a poltrona de tecido amarelo que agora estou. De companhia, só o Livro de Asas...
Antes de voar...as sempre-vivas que consegui colher, são para você...
sábado, 17 de maio de 2008
Se numa quinta-feira ou outro dia qualquer
perceber que você é somente um ponto neste
mundo... e que as repostas que procura nunca vão
sinalizar o lugar que desatará os nós...
1. olhe para o passarinho que teve a asa quebrada
2. pegue um retrato de quando era criança
3. tire da estante um livro do poeta preferido e
com ele brinde àqueles que ama, com uma taça de vinho...
quinta-feira, 8 de maio de 2008
quarta-feira, 30 de abril de 2008
sexta-feira, 28 de março de 2008
O silêncio guarda ruídos:
da chuva fina no telhado do quarto dos pais,
do estralar dos móveis da sala de jantar,
do ranger da treliça da porta da cozinha,
da sombra das roupas esticadas no varal do quintal,
da luz trêmula do amanhecer entrando pela fresta da janela do quarto da filha,
do beija-flor alimentando do néctar da flor artificial,
do apito da chaleira,
do biscoito mergulhado na gordura quente da panela de ferro,
das mãos finas da mãe que correm sobre o bordado do presente,
da linha da minha escrita de encontro com o papel a desenhar palavras a um só tempo, nesta manhã.
(É).
20.03.2008 8:45'
quarta-feira, 12 de março de 2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
I
minha primeira folha de papel
foi o muro de cimento pré-moldado
da casa de minha infância,
nele escrevi em letras garrafais
o nome do meu pai com Ç.Afonço.
11/02
II
r e p a r e i que o crepúsculo não se abre com a faca,
que há um ruído entre o período que antecede o fim de algo,
para o início de outro...
12/02
III
preciso desaprender
para não despendrer as asas
12/02
IV
Aprendo com o silêncio
a encontrar outras palavras a se fazerem novas frases
e ver o branco dos dias que acontecem.
06/03
V
O que ti estraga é o pensamento:
_diz-me GM que reclama minha ausência.
Momentaneamente,
ando me estragando, para depois me consertar.
Mal sabe ela...
06/03
VI
Para encontrar o violeta eu uso borboletas.
Para encontrar a mim, ainda não descobri...
06/03
VII
Mais tarde me foleio, agora não consigo ler-me,
as palavras estão rápidas, as imagens desconexas,
o pensamento me estraga, o silêncio me escapa... nada se completa...
É justa a vida? Não sei...
Um outro dia talvez...
Por hora, guardo o livro.
08/05
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Eu penso em renovar o homem usando borboletas.
Manoel de Barros
Borboleta voa lenta
escreve a brisa
inscreve o riso
descansa as asas
(e)
na cortina de voeil
da minha sala de estar
escreve poesia em vida breve
de maneira mais bonita...