quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O jardim permitido

Todas as portas do térreo do palácio descobriria um jardim. Ao centro do altivo jardim,de forma retângular, há um lago que vive zelado pela linda deusa em bronze de olhar baixo. Ali, só a água do pote que carregava a deusa nos braços, dispara silêncio. Entre as pilastras, bancos em mármore sem encosto,parecem preparados para a noite fria.Em suas esquinas, há anjos em bronze, em posição de guardiãs. Aquém, ao movimento das pessoas ao fundo, oriento-me pela música erudita que começa a ecoar.Preservada de qualquer história particular do lugar, vejo-me como numa sala de espelhos,neste momento,vou ao encontro de um dos bancos em mármore para me apoiar;é necessário, antes que anoiteça...
Só agora volto meu olhar para cima, neste jardim, não se vê o céu, imagina-o...
dali de dentro e dentro... o lado de fora...
Coisas...Zephyrus and Flora (homem com asas de borboleta), The Dance of Tine, La Grive Morte, Camafeu dourado bordado em rosas... memórias...
Neste instante tento fotografar o tempo,
mas o homem de preto me impede.

NY-NY 24.08.2008
The Frick Colleticon
(encontro lú e cris para atravessarmos a ponte do Brooklim junto com bel e eliana)

Um comentário:

Anônimo disse...

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