sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Vejo-me  sempre pequena ao seu lado, vestindo um vestido azul marinho com bordado de joaninha que fez para mim, sentada num quintal ensolarado, cujo poucos metros quadrados abrigavam um galinheiro, uma mangueira, uma goiabeira e outras plantas e hortaliças de sua predileção.  No ar desenho  agora círculos e linhas como quando criança e me recordo da felicidade....

3 comentários:

Fernando Ferrão disse...

Querida Prima Desconhecida,
permita-me compartilhar uma memória silente contigo...lembro-me desse quintal sem os detalhes das árvores, goiabeiras ou mangueiras, com das quais não devo ter privado de intimidade, nem abusado das doçuras. Naquele tempo foi mais ou menos assim: primeiro, ocasionalmente entre tantos primos - todos tornados novamente desconhecidos -,ainda não havia você; depois, já havia, no colo da tia Doca; mais tarde então, nos seus desfrutes do quintal encantado, já não havia mais eu, que me demorei a voltar às Minas e soube da agora da notícia (que o quintal continuou havendo), ao visitar este sítio poético.
Um beijo,
Fernando Ferrão

Fernando Ferrão disse...
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águeda ferrão disse...

Surpresa feliz, te encontrar aqui primo Fernando, adorei "desconhecida". Permito compartilhar sua memória comigo, aliás isto conduz o meu fazer, os meus rabiscos. Somos todos conhecidos/desconhecidos residindo na lembrança vivida ou contada de cada um. Grande beijo para vc tb. águeda ferrão