Há os que não sobrevivem à transformação, eu posso? O tempo dirá qual o lugar que devo estar para aceitar a vida que se dá... Nada, tudo, nada, metade, nada, tudo, tudo nada inteiro........
permito vida as ervas daninhas, para que elas morram e que possam, então, cultivar meus jardins interiores...
e segui, e deixar ir, e,e,e.......................................................
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
ando à procura de estímulos:
preciso ouvir Lenini,
conversar com Pessoa e os seus,
pensar com Barros, LLansol, Drummond,
sorrir com Carpinejar,
viajar com Auster e Cornell,
aprender palavras com Rosa,
silenciar com Blanchot,
semear com seu Silva,
sonhar com Fernandes,
brindar com Vasconcelos,
afagar Santos.
preciso ouvir Lenini,
conversar com Pessoa e os seus,
pensar com Barros, LLansol, Drummond,
sorrir com Carpinejar,
viajar com Auster e Cornell,
aprender palavras com Rosa,
silenciar com Blanchot,
semear com seu Silva,
sonhar com Fernandes,
brindar com Vasconcelos,
afagar Santos.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
Cada palavra cala.
de lugares, de coisas, de objetos, de palavras...
(Lugar: San Isidro- Argentina. Local: Praça da Matriz. Objeto: Banco. Palavra: Amo. Estação: Outono.Ano:2011)
(Lugar: Rio de Janeiro- RJ Local: Parque Laje. Objeto: Banco. Palavra:(em branco ). Estação: Outono.Ano:2011)
(Lugar: Rio de Janeiro-RJ. Local: Jardim Botânico. Objeto: Banco. Palavra: (em branco). Estação: Outono.Ano:2011)
de lugares, de coisas, de objetos, de palavras...
(Lugar: San Isidro- Argentina. Local: Praça da Matriz. Objeto: Banco. Palavra: Amo. Estação: Outono.Ano:2011)
(Lugar: Rio de Janeiro- RJ Local: Parque Laje. Objeto: Banco. Palavra:(em branco ). Estação: Outono.Ano:2011)
(Lugar: Rio de Janeiro-RJ. Local: Jardim Botânico. Objeto: Banco. Palavra: (em branco). Estação: Outono.Ano:2011)
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Nós não podemos amar, filho. O amor é a mais carnal das ilusões. Amar é possuir, escuta. E o que possui quem ama? O corpo? Para o possuir seria preciso tornar a sua matéria, comê-lo, incluí-lo em nós... *
Na fração do tempo que me cabe, que se cabe, possuo-o em meu colo, em meio ao silêncio do vento que passa pela fresta da janela. Onde meu destino parece caber no seu todo. Nunca se sabe o que é o amor!
.............................
* Fernando Pessoa
Na fração do tempo que me cabe, que se cabe, possuo-o em meu colo, em meio ao silêncio do vento que passa pela fresta da janela. Onde meu destino parece caber no seu todo. Nunca se sabe o que é o amor!
.............................
* Fernando Pessoa
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
Ontem olhei para o céu,
tentei contar estrelas e me perdi.
Penso às vezes no belo que seria ter uma delas, em uma caixa
junto a mim, unificando meus sonhos, a iluminar-me uma vida
contínua, a levar-me os pensamentos desagradáveis, a eternizar-me dias inteiros de felicidade, neste falsear que é a vida... nada de mim seria real, apenas o desejo... e nada de mim seria eterno, apenas o momento........
ir vivendo, ir sofrendo, ir gozando, ir tentando organizar a (nossa) vida que para os outros é um mistério
tentei contar estrelas e me perdi.
Penso às vezes no belo que seria ter uma delas, em uma caixa
junto a mim, unificando meus sonhos, a iluminar-me uma vida
contínua, a levar-me os pensamentos desagradáveis, a eternizar-me dias inteiros de felicidade, neste falsear que é a vida... nada de mim seria real, apenas o desejo... e nada de mim seria eterno, apenas o momento........
ir vivendo, ir sofrendo, ir gozando, ir tentando organizar a (nossa) vida que para os outros é um mistério
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
Mas não é para ficar assim, disse ...... enquanto na caixa preta,
fotografias, ainda molhadas, à espera de cuidado...resiste a silhueta ainda não desfeita, a imagem procura seu verso, a palavra procura mensagem.........................mas não é para ficar assim,disse..... eu digo: os fantasmas, assustam, mas não matam.
fotografias, ainda molhadas, à espera de cuidado...resiste a silhueta ainda não desfeita, a imagem procura seu verso, a palavra procura mensagem.........................mas não é para ficar assim,disse..... eu digo: os fantasmas, assustam, mas não matam.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Hoje quero ter todas as janelas descortinadas,
a transparência da vida notória
a palavra escrita sem artifícios
deparar-me com a voz continua dos anjos
abrir-me a outra realiadade!
e
colocar minha mãe no colo...reaver o colo amigo desta feita de momentos...
e
meu coração...................
o verdadeiro, continua velado.
a transparência da vida notória
a palavra escrita sem artifícios
deparar-me com a voz continua dos anjos
abrir-me a outra realiadade!
e
colocar minha mãe no colo...reaver o colo amigo desta feita de momentos...
e
meu coração...................
o verdadeiro, continua velado.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Saída de emergência
Para não chorar...
1.ouça a voz do poeta amigo que sentiu sua ausência
2.sinta os olhos na caixa de biscoito que serviu para abrigar fotos durante uma vida
3.toque a manivela da caixa de música e respire as notas
4.lembre do dia da semana em que nasceu e brinde ao amanhecer e ao anoitecer
5.toque nos passos diários
6.reveja todas as coisas, as emoções e gestos
7.o que sobrou, se sobrou, já é muito
Para não chorar...
1.ouça a voz do poeta amigo que sentiu sua ausência
2.sinta os olhos na caixa de biscoito que serviu para abrigar fotos durante uma vida
3.toque a manivela da caixa de música e respire as notas
4.lembre do dia da semana em que nasceu e brinde ao amanhecer e ao anoitecer
5.toque nos passos diários
6.reveja todas as coisas, as emoções e gestos
7.o que sobrou, se sobrou, já é muito
segunda-feira, 11 de julho de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
Durma
Pode dormir............entro no seu
sono.......................................
sonhe.
e ainda me ame.............................
“Eu "quero ver" mesmo quando você puder estar só, no seu silêncio, meio que no escuro ou penumbra e olhar para surpresa da luzes e cores...”
Estive junto à surpresa de luz e cores durante a outra noite, o arco-íris deu sabor aos meus sonhos povoando–o de sabores..........durma, ao acordar estarei por perto.
Pode dormir............entro no seu
sono.......................................
sonhe.
e ainda me ame.............................
“Eu "quero ver" mesmo quando você puder estar só, no seu silêncio, meio que no escuro ou penumbra e olhar para surpresa da luzes e cores...”
Estive junto à surpresa de luz e cores durante a outra noite, o arco-íris deu sabor aos meus sonhos povoando–o de sabores..........durma, ao acordar estarei por perto.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Tem horas que tudo parece ruído de agulha no disco, impede desfrutar com perfeiçao uma obra, um sorriso, um abraço, um murmúrio, um grito, um respiro, um sussurro, uma erva daninha, uma trinca na parede ... é visto que, é tempo de continuar com outra coisa, mesmo que seja retomar aquele atlas de 1969 que tem na capa a imagem do homem na lua. O atlas que continua no fundo do guarda roupas de minha mãe, relíquia para ela? Não sei. Talvez seja sua hora romântica, ao viajar o olhar em tempos que os filhos ainda crianças passeavam os dedos pelos mapas, linhas que hoje são outras. Restam hoje miudezas sobre cômodas e criados mudos, e alguns pequenos tesouros em lugares recônditos de seus armários à espera de uma chegada................ a lua já desceu à terra mais vezes que o homem chegou até ela.
domingo, 5 de junho de 2011
Sobre a casa de meus pais, é bom saber que ainda está lá, no interior, meu caderno de anotações...meu respiratório de coisas que ainda sou................
Hoje, sinto o silêncio de suas paredes nas palavras que elas guardam, confidente inabalável de falas perdidas...
Retorno, no caminho,confirmo, sou só!
Hoje, sinto o silêncio de suas paredes nas palavras que elas guardam, confidente inabalável de falas perdidas...
Retorno, no caminho,confirmo, sou só!
terça-feira, 10 de maio de 2011
Amores, irritações, tristezas, cumplicidades, deveres,
A angústia irriquieta dos remorsos,
A fadiga da inutilidade de tudo,
A saciedade até das coisas imaginadas,
A náusea, as luzes,
As pálpebras pesadas sobre a minha vida perdida...*
Irei cuidar do jardim...............lugar protegido(todo mundo deveria ter um),
onde a hora não é marcada pelo relógio,
o ruído das coisas
é melodia
Real só o ar!
*Fernando Pessoa, Poesia Completa de Álvaro de Campos.
A angústia irriquieta dos remorsos,
A fadiga da inutilidade de tudo,
A saciedade até das coisas imaginadas,
A náusea, as luzes,
As pálpebras pesadas sobre a minha vida perdida...*
Irei cuidar do jardim...............lugar protegido(todo mundo deveria ter um),
onde a hora não é marcada pelo relógio,
o ruído das coisas
é melodia
Real só o ar!
*Fernando Pessoa, Poesia Completa de Álvaro de Campos.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
Do caderno de anotações
de borboletas e caixas, querem nascer palavras........
mas moro sozinha num quarto estrelado,uma casa de ventos, de lápis de cores,
querem traçar caminhos.
Habitar a loucura, preexistir, entre o sonho e o que não é nomeado.
Nascer numa quinta feira, cinco minutos passados da Ave Maria.
de borboletas e caixas, querem nascer palavras........
mas moro sozinha num quarto estrelado,uma casa de ventos, de lápis de cores,
querem traçar caminhos.
Habitar a loucura, preexistir, entre o sonho e o que não é nomeado.
Nascer numa quinta feira, cinco minutos passados da Ave Maria.
terça-feira, 29 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
queria compreender e não me restava mais que este desejo: compreender _ e esse desejo era o que ainda me mantinha humano e de pé *; tratamos silêncio, ficamos inertes, esperando a razão sobrepor o desejo. ...........Regamos as flores e colhemos o vermelho por onde a realidade nos salva de nós mesmos.
*Grégoire Boullier, O convidado surpresa.
*Grégoire Boullier, O convidado surpresa.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Todos os meus sorrisos são falsos...e se existe alguma coisa de verdade na minha vida, esta é uma delas. ha ha ha. Mas ninguém percebe porque o povo adora uma falsidade...a verdade ou a realidade se existem, quando existem podem ser muito duras para se aguentar. José Paulo Neves
PS.: Meu Caro Zepa, como queria neste exato momento, ter escrito isso que acabara de escrever.
PS.: Meu Caro Zepa, como queria neste exato momento, ter escrito isso que acabara de escrever.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
16:44'
hoje desejei não mais falar
não mais escrever
não mais chorar
hoje desejei as flores, as pedras, os cacos de telha
a sombra da mangueira para construir o meu habitar,
lugar que nada é tudo, que nada é fim, que nada é sempre, que nada.....................................................................hei de temer
.......e cessam os por quês sem respostas,
nada hei de perder.
hoje desejei não mais falar
não mais escrever
não mais chorar
hoje desejei as flores, as pedras, os cacos de telha
a sombra da mangueira para construir o meu habitar,
lugar que nada é tudo, que nada é fim, que nada é sempre, que nada.....................................................................hei de temer
.......e cessam os por quês sem respostas,
nada hei de perder.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
é
realmente não sabemos a dose diária de frustração que podemos suportar
ao invés de calar, falo atormentadamente em meu interior
crio e recrio meus fantasmas, preciso meu silêncio
e o universo é absolutamente oco em torno de mim*
procuro sentido nas ilhas em que se tornam nossa vida e
encontro a inserção de palavras vazias, ditas sem sentido a qualquer
que queira ouvir
vazio é uma palavra
amor é uma palavra
nada é uma palavra
sempre é uma palavra
antes que a fúria fria se instale
saio de cena
não é necessário impor minha presença
o som do vento que é pouco nesta noite de verão
chega até eu, escuro ser...
(tivesse eu uma passagem para a lua)
*Fernando Pessoa, Poesia Completa de Álvaro de Campos
realmente não sabemos a dose diária de frustração que podemos suportar
ao invés de calar, falo atormentadamente em meu interior
crio e recrio meus fantasmas, preciso meu silêncio
e o universo é absolutamente oco em torno de mim*
procuro sentido nas ilhas em que se tornam nossa vida e
encontro a inserção de palavras vazias, ditas sem sentido a qualquer
que queira ouvir
vazio é uma palavra
amor é uma palavra
nada é uma palavra
sempre é uma palavra
antes que a fúria fria se instale
saio de cena
não é necessário impor minha presença
o som do vento que é pouco nesta noite de verão
chega até eu, escuro ser...
(tivesse eu uma passagem para a lua)
*Fernando Pessoa, Poesia Completa de Álvaro de Campos
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
Visita dois. Na sala. As coisas e os dias. 31dez2010
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
(dos rabiscos sem fim...)
XIX
Dê tudo que se quer...que a ti pertence.
A quem pertence?
o quê...
fazer
pára, e chora, e grita, e sussurra, e não escuta, e
vai, não pára
olhe sim para trás e
não pára
segure a sua mão, equilibre na sua sombra, únicas e fiéis companheiras diárias e
não pára
não é preciso,
outros não pararão e outros te esperarão
guarde, então, tão somente aquilo que quiseres na lembrança .............só abra a memória quando o esquecimento necessitar, e se não necessitar
não pára, lembro-me, tudo que é humano é perdoado
... até não saber amar e ser amado..........
em 25/04/2007
Dê tudo que se quer...que a ti pertence.
A quem pertence?
o quê...
fazer
pára, e chora, e grita, e sussurra, e não escuta, e
vai, não pára
olhe sim para trás e
não pára
segure a sua mão, equilibre na sua sombra, únicas e fiéis companheiras diárias e
não pára
não é preciso,
outros não pararão e outros te esperarão
guarde, então, tão somente aquilo que quiseres na lembrança .............só abra a memória quando o esquecimento necessitar, e se não necessitar
não pára, lembro-me, tudo que é humano é perdoado
... até não saber amar e ser amado..........
em 25/04/2007
domingo, 23 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
"Mas não quero me meter com gente louca", Alice observou.
"Oh! É incrível", disse o gato; somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Você é louca."
"Como sabe que sou louca?" perguntou Alice.
"Só pode ser", respondeu o Gato, " ou não teria vindo parar aqui."
Lewis Carrol. 'Porco e Pimenta.' Aventuras de Alice no País das Maravilhas.
"Oh! É incrível", disse o gato; somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Você é louca."
"Como sabe que sou louca?" perguntou Alice.
"Só pode ser", respondeu o Gato, " ou não teria vindo parar aqui."
Lewis Carrol. 'Porco e Pimenta.' Aventuras de Alice no País das Maravilhas.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Releio o descanso, demoradamente, e tudo que tenho rabiscado. E acho que por vezes tudo que rabisco é nulo, por ser outra coisa maior....o que é sempre ..... E, creio, valeu a pena os rabiscos ,e mais, valeu que eu insuportavelmente não os tivesse feito. As coisas conseguidas , por pior que tenham sido recebidas em real, é preciso saber que muitas delas são perecíveis, e o que fica é o sempre. E o tal descanso relido, vale para aquele amor certo... que declaradamente não é um amor qualquer!
sábado, 8 de janeiro de 2011
Do caderno de anotação
Não sei lidar com a frustação, não me ensinaram e se tentaram
desaprendi... a lembrança não ativa minha memória... confusão de ter corpo e alma,
Mas meu coração, como meu céu cabem todas as ânsias, estou a narrar-me talvez
sem sentido, na confusão das coisas, à procura de causas e efeitos, senão a poesia!
__Não fosse o medo, frio destino:
Interface de tudo,
Confusão do sentir
O som da chuva que não cessa, chegaria até mim como uma canção e ninar.
Não sei lidar com a frustação, não me ensinaram e se tentaram
desaprendi... a lembrança não ativa minha memória... confusão de ter corpo e alma,
Mas meu coração, como meu céu cabem todas as ânsias, estou a narrar-me talvez
sem sentido, na confusão das coisas, à procura de causas e efeitos, senão a poesia!
__Não fosse o medo, frio destino:
Interface de tudo,
Confusão do sentir
O som da chuva que não cessa, chegaria até mim como uma canção e ninar.
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