compartilhando silêncios

quinta-feira, 17 de abril de 2014

(dos rabiscos sem fim) XXI Preciso de um pouco de tédio. Preciso (não) pensar. Preciso do choro da despedida.

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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Quantas coisas, que temos por certas ou justas, não são mais que os vestígios dos nossos sonhos, o sonambulismo da nossa incompreensão! Sabe acaso alguém o que é certo ou justo? Quantas coisas, que temos por belas, não são mais que o uso de época, a ficção do lugar e da hora? Quantas coisas, que temos por nossas, não são mais que aquilo de que somos perfeitos espelhos, ou invólucros transparentes, alheios no sangue à raça da sua natureza! Fernando Pessoa. Livro do Desassossego

Postado por águeda ferrão às 22:52 Nenhum comentário:
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domingo, 13 de abril de 2014

Não se inventa brilho nos olhos quando não há amor.....Não se inventa o silêncio quando não há o que dizer.....Não se inventa a felicidade sem a obrigação de ser ...... Não se inventa a palavra sem desinventar o real.... afinal

Postado por águeda ferrão às 12:37 Nenhum comentário:
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Quem sou eu

águeda ferrão
Belo Horizonte, MG, Brazil
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(...) as barreiras do trem, minha casa, um mercado, a insondável e úmida noite. Mas nenhuma dessas coisas fugazes, que acaso foram outras, importa. Importa ter sentido que nosso plano, do qual mais de uma vez zombamos existia real e secretamente e era o universo e nós mesmos.
Jorge Luis Borges
apagou a luz e saiu



e o silêncio está aí, aí mesmo, e portanto as coisas, aquela cama e a vela sobre o pires, aqueles chinelos e a lâmpada, a saia e aquele terço, a taça de vinho e aquelas alianças, o sonho de valsa e a tomada, aquele relógio de pulso e a calcinha, a gravata e aquela cruz, a flor de plástico e a bola, aquele dado e a ampulheta, o livro, a cadeira e a chaleira, a caixa e aquela xícara, os óculos e o solitário, as cartas e o abajur, as chaves e os lençóis, a estante e o cristal, o jarro e o jogo de amarelinha, aquele pião e a mala



sonhar e pecar, adolescer e desejar, duvidar e perdoar, apaixonar e separar, descobrir e mentir, temer e penetrar, amar e odiar, fantasiar e imaginar, jogar e aprender, esconder e esperar, desnudar e detestar, movimentar e transitar, livrar e contar, levitar e perder, ser, achar e trincar, aí mesmo, e portanto, as coisas, e o silêncio estão aí, aí mesmo



apagou a luz e saiu.

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